Seif se retrata com professores após crítica a deputada Ana Campagnollo
- Jarbas Vieira

- há 2 dias
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Senador Jorge Seif (PL) enviou nota a imprensa para se retratar com os professores, após crítica à deputada estadual Ana Campagnollo (PL) que, por suas vez, havia criticado a imposição de Carlos Bolsonaro (PL-RJ) como pré-candidato ao Senado, em detrimento da deputada federal Caroline de Toni (PL). Segue a nota:
Tem circulado um recorte do meu discurso no qual afirmei que a deputada Ana Campagnolo, “até ontem, não era nada, era uma professora”. Essa fala foi descontextualizada e utilizada para construir a falsa ideia de que eu estaria desvalorizando os professores. Não é isso. E jamais seria.
Eu tenho profundo respeito pelos professores. Minha própria história de vida e a de tantos brasileiros passa por uma sala de aula. Professor é quem forma médicos, engenheiros, pescadores, empreendedores e também senadores e deputados. É uma das profissões mais dignas e essenciais da sociedade. Quando usei a expressão “não era nada”, eu me referia exclusivamente à vida pública, à notoriedade política, à exposição nacional.
Ou seja:
• Assim como eu era um empresário da pesca, uma pessoa comum, antes da política;
• Assim como tantos outros eram caminhoneiros, comerciantes, policiais, advogados e agricultores antes de assumirem mandato;
• A deputada também era uma cidadã comum, professora, fora do cenário político nacional.
O ponto central da minha fala foi: nós, que hoje temos mandato e projeção pública, fomos alçados a isso graças ao apoio e à confiança do presidente Jair Bolsonaro e do povo catarinense.
Eu não falei de profissão. Eu falei de trajetória política. E reafirmo, com serenidade e gratidão: Se hoje muitos de nós somos conhecidos nacionalmente, é porque o presidente Bolsonaro acreditou, apoiou e transferiu votos. Por isso, quando o presidente pede apoio ao seu filho para o Senado por Santa Catarina, é natural que esperemos coerência e gratidão política de quem foi elevado exatamente por essa mesma força.
Dito isso, deixo claro: professor não é “nada”. Professor é muito. É base. É coluna vertebral do Brasil. Meu respeito permanece firme.






















