Gislaine autoriza obra milionária, desabafa e confirma sua nova fase!
- Jarbas Vieira

- 3 de out.
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A assinatura da ordem de serviço para abertura e pavimentação asfáltica na avenida Luiz Carlos Coelho, que fará a ligação entre os bairros Januária e Nova Guarita, em Sombrio, na manhã desta sexta-feira (2), pode ser dividida em dois momentos: o institucional que valoriza a importância da obra para o desenvolvimento do Município, e o pessoal, que confirma um nova fase da prefeita Gislaine Cunha (MDB).
Sobre a obra, trata-se do compromisso assumido em campanha de concluir o anel viário de Sombrio, reduzindo o fluxo das marginais da BR-101. A avenida no lado oeste da cidade será paralela a rodovia Guilherme Tiscoski, no lado leste, aberta no governo de Zênio Cardoso e pavimentada na gestão da prefeita. Nesta etapa serão R$ 5 milhões, conquistados junto ao Governo do Estado. A primeira tratativa para a obtenção do recurso ocorreu no final de 2024, na data da diplomação dos prefeitos eleitos, onde Gislaine se reuniu com o governador Jorginho Mello (PL), em Florianópolis, pela manhã, e retornou para o ato da Justiça Eleitoral em Sombrio, às 14h. Sua realização trará desenvolvimento a região.
Ao discursar a prefeita fez um desabafo contundente sobre as entregas do mandato, enaltecendo os esforços e a dedicação de sua equipe de governo. Citou crítica e comentários em redes sociais, mas deixou clara sua posição, de que muitas obras ou ações sofrem com a burocracia e o tempo mais devagar da máquina pública como no caso da ciclovia, onde faltava a licença ambiental para o trecho final, próximo da ponte sobre o rio Caverá. Também lembrou da dificuldade adicional que as mulheres enfrentam no meio político, ainda predominantemente masculino, como em sua última passagem por Brasília.
Foi um discurso contundente e que confirma para o público a nova fase da prefeita: mais forte, emponderada e madura politicamente, graças a "casca" criada ao longo dos último anos. Apesar de manter os valores pessoais, Gislaine deixa a entender que não passará a imagem da prefeita "boazinha", que aceita tudo, ou, da que não resolve nada, crítica ouvida em sua primeira gestão. Uma postura de quem quer deixar algo mais na história do Município, do que o ineditismo por ser a primeira mulher a comandá-lo. Tanto que afirmou que sua gestão será reconhecida como a que mais realizou obras na cidade, sem deixar de qualificar outras áreas, como saúde e educação.
Ao que parece, a meta é superar gestores consagrados como seu antecessor e padrinho político, Zênio Cardoso (MDB), José Milton Scheffer (PP) e até mesmo seu pai, Arlindo Cunha, sempre lembrado e enaltecido em seus discursos.
























