Candidaturas ao Senado pela direita podem favorecer projeto do PT
- Jarbas Vieira

- 18 de set.
- 1 min de leitura

O PT catarinense vai dedicar uma atenção especial ao projeto de tentar voltar ao Senado. A única vez que o partido conseguiu este feito foi com Ideli Salvatti, eleita em 2002. Passadas mais de duas décadas, a conjuntura política no Estado aponta para esta possibilidade em 2026.
O partido aposta numa divisão do eleitorado em face a possibilidade real de haver múltiplas candidaturas pelo campo da direita. Num cenário semelhante, em 2022, Décio Lima (PT) chegou ao segundo turno contra Jorginho Mello (PL) na disputa pelo Governo. A diferença na próxima disputa pela Câmara Alta é que há duas vagas, ou seja, o segundo colocado estará eleito, assim como o primeiro. Como o PT detém um eleitorado fiel, na casa dos 20%, há motivos para acreditar-se na viabilidade do projeto. Tanto, que Décio Lima já foi lançado como pré-candidato a majoritária, ou seja, com possibilidade de disputar o Governo, ou o Senado.
Nesta semana, Jorginho Mello (PL) acabou dando mais esperanças aos petistas. O governador sugeriu que a deputada federal Carol de Toni (PL) possa disputar o Senado por outra legenda, para que ele tenha em sua chapa Carlos Bolsonaro (PL) e Esperidião Amin (PP). Some-se a essa possibilidade que o PSD consiga lançar algum nome forte na chapa a ser encabeçada por João Rodrigues. O fatiamento dos votos beneficiaria diretamente o PT.
Falando de PSD, ainda há uma outra possibilidade. Na busca de apoio num eventual segundo turno, o PSD poderia ofertar um apoio silencioso ao PT para o segundo voto de senador. Com isso, a esquerda lhe apoiaria, de forma compromissada, numa eventual disputa contra Jorginho.























