As precipitações políticas em Balneário Gaivota
- Jarbas Vieira

- há 1 dia
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Condenação em primeira instância, seguida da perda dos direitos políticos, do ex-prefeito de Balneário Gaivota, Ronaldo Pereira (PP) e da ex-vice, Terrimar Ramos (PSD), por conta de uma denúncia de fraudes na realização de um processo seletivo, gerou uma série de afirmações precipitadas à respeito da próxima eleição municipal, a ser realizada somente em 2028.
Os adversários do ex-prefeito, através de alguns canais de informação, já decretaram que Ronaldo estará inelegível para o próximo pleito e que o PP deveria buscar outras alternativas, como se não houvesse (e há) a possibilidade de reversão da sentença em outras instâncias. Uma precipitação que denota um certo medo de enfrentar o progressista daqui há três anos.
Por outro lado, o próprio Ronaldo também se precipitou ao afirmar, tão logo saiu a sentença, que será candidato em 2028, como se tivesse a certeza (e não tem) de que reverterá a condenação nas instâncias superiores. Talvez, o ex-prefeito se baseie na campanha de 2016, quando também tinha uma situação de inelegibilidade que acabou superada, possibilitando sua reeleição. O problema é quem sempre a história se repete.
Torcida e interesses à parte, o caso demonstra como a eleição futura está sendo antecipada em Balneário Gaivota. O que pode não ser bom para o próprio Município.























