Em uma articulação que tende a se estender pelo mês de novembro, um grupo de 24 parlamentares tenta fechar questão para ficar com a presidência e os demais cargos da mesa diretora da Assembleia Legislativa.
Deste grupo não participam os 11 deputados eleitos pelo PL. Há dois objetivos: garantir uma independência, o que difere de oposição, do Parlamento frente ao governo Jorginho Mello (PL), e também afastar alguns liberais, com as chamadas pautas ideológicas, do comando dos trabalhos. Três deputados, reeleitos, despontam como possíveis presidentes: Mauro de Nadal (MDB), Marcos Vieira (PSDB) e Zé Milton (PP).
Há um grande número de questões a serem resolvidas. Porém, o que parece claro é que o governador eleito não irá operar nos bastidores para garantir que seu partido fique na presidência. Jorginho está de olho na governabilidade e sabe que, se o grupo mostrar solidez, ele será fundamental para que seu governo possa prosperar. Entretanto, o senador, que já foi presidente da Casa, pode manifestar suas preferências e isso tende a impactar na escolha.
Nadal já foi presidente por um ano, quando renunciou em favor de Moacir Sopelsa. Já Zé Milton e Marcos Vieira sonham com a possibilidade. Uma divisão de mandato entre as principais siglas, também não está descartada.
