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Foto do escritorJarbas Vieira

Zé Milton defende revisão da Política Hospitalar Catarinense



Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Saúde e autor da emenda que deu origem a Política Hospitalar Catarinense - PHC, o deputado estadual Zé Milton (PP) defendeu uma revisão Política, de forma que dê mais eficácia e amplie o número de atendimentos. O assunto foi tratado durante a reunião da Comissão de Saúde com a Secretária Carmen Zanotto, na última semana.


De acordo com Zé Milton, é preciso que se faça uma reflexão, uma vez que, os valores disponibilizados para a PHC nunca são usados em sua totalidade. “Nós precisamos rediscutir os critérios ali postos no sentido de otimizar os recursos. Quando nós temos pessoas precisando de atendimento à saúde e a gente deixa de aplicar é porque alguma coisa não está certa. É preciso revisar os critérios e aproveitarmos mais a potencialidade das instituições que nós temos, sejam hospitais municipais próprios ou filantrópicos”, declarou o parlamentar ao analisar os números apresentados pela Secretaria de Estado da Saúde, no qual foram aplicados R$ 280 milhões dos R$ 346 milhões que haviam disponíveis para a Política Hospitalar Catarinense.


“Eu trago essa reflexão e estou a disposição para trabalharmos juntos e revermos a matriz e o formato, a Política Hospitalar foi um grande avanço, um excelente instrumento, mas que pode ser potencializado. Se há uma falha, precisamos detectar onde ela está, seja nos Hospitais ou no Executivo, para podermos entregar o melhor à população”, finalizou Zé Milton.

Dados orçamentários


Zé Milton também analisou os dados orçamentários sobre gastos com as Organizações Sociais e os Hospitais Filantrópicos, na qual foram R$ 346 milhões disponibilizados para os Filantrópicos e nas Unidades da Administração Própria e Organizações Sociais estavam disponíveis R$ 663 milhões. “Nós temos instituições que fazem um grande trabalho, há outras que não fazem um trabalho tão relevante. Os hospitais filantrópicos de Santa Catarina prestam um serviço excepcional, a grande maioria deles é na casa dos 80 a 90% de atendimentos pelo SUS e a os recursos disponibilizados a eles não chega a metade do que é disponibilizado em algumas OS’s. . É uma questão para se pensar no futuro e talvez agora para utilizar melhor essas estruturas do sistema hospitalar”, defendeu.

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