Os próximos dias em Sombrio serão marcados pelas convenções que finalizarão os acordos políticos para a eleição deste ano. Com todos os pré-candidatos a prefeito e vice anunciados, é possível afirmar que os grupos políticos, em sua maioria, obtiveram sucesso na execução daquilo que planejaram.
Com chapa pura, o MDB de Gislaine Cunha e Jeriel Isoppo tentará emplacar o terceiro mandato consecutivo. Para isso contará com o apoio de DEM, PDT, PL, PSC e PTB. Com relação a última eleição a baixa foi do PSDB, que não faz mais parte do grupo. O grupo lançará cerca de 60 candidatos a vereador, o que garantirá um time grande nas ruas. Fica a impressão de que o plano de vôo traçado pelo prefeito Zênio Cardoso foi concluído com sucesso. Trouxe Gislaine para o MDB, nome mais bem colocado nas pesquisas, fez de Jeriel Isoppo, um nome do interior, presidente do partido e, no final do processo, colocou-o na majoritária. A única baixa sentida foi a saída dos tucanos
PP e PSDB farão a única coligação na majoritária desta eleição. Com Cristian Rosa e Volnei Giassi, o Progressistas conseguiu um nome novo, do meio empresarial, com possibilidade de crescimento durante a campanha. Era a ideia desde o início do ano. Também obteve sucesso em trazer o PSDB, enfraquecendo assim o adversário. O PSD e o Solidariedade comporão com o projeto. O único “porém” foi a perda de Teco Silvério e seu grupo que formaram o Democratas e apoiarão o MDB. A chapa terá de 30 a 34 vereadores. Se o DEM estivesse nessa coligação, o número de candidatos ao Legislativo seria semelhante. Vale ressaltar que o PSDB também saiu maior desse processo. Os tucanos encontraram no advogado Volnei Giassi uma liderança nova, ligada ao interior e que circula num meio influente da cidade e, desta feita, alcançaram um espaço na majoritária, se destacando entre os partidos médios.
Já o PRTB, que terá Clodoaldo Patrício e Ricardo Santana como candidatos, apostou na chapa pura e manteve a coerência de seu discurso, desde os tempos de PSL, de renovação. Disputará o pleito sem coligações e com cerca de dez candidatos a Câmara. Terá dificuldades com questões de estrutura e tempo na mídia. Para reverter isso, aposta nas redes sociais e no apelo ao bolsonarismo. O PRTB dividirá com o Progressistas a busca pelo eleitor que deseja a mudança. Hoje Clodoaldo aparece distante nas pesquisas, porém a aposta do grupo é no surgimento de uma “onda” assim como ocorreu com Bolsonaro (presidente) e Moisés (governador) em 2018.
