Samae e vereadores de Sombrio conhecem sistema de compostagem de resíduos sólidos
- Jarbas Vieira
- 17 de jun. de 2021
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O Gerente executivo da Samae de Sombrio, Celso Rogério de Souza (PDT), acompanhado do presidente da Câmara, Gean Albino (DEM) do vereador João Roseno (PDT) e do extensionista da Epagri, Sandoval Ferreira, estiveram na COMCAP – Autarquia de Melhoramentos da Capital, responsável pela coleta de resíduos sólidos domiciliares e pela limpeza pública de Florianópolis. O objetivo da visita, realizada no dia 15, foi o de conhecer o processo de coleta de lixo, reciclagem e compostagem.
De acordo com Celso, há o interesse para implementação de um projeto de compostagem que atenda aos ideais de preservação ambiental e reutilização de resíduos possíveis de reciclagem. “O material verde proveniente das podas de vegetação da cidade, como das árvores e outros similares é trazido para este local e fazem sua trituração e, considerando-se que também se trata de material orgânico, ainda do mesmo local é realizado o processo de compostagem. O material para produzir o adubo orgânico e coletar o chorume é muito simples, uma lona interna nas composteiras impede que os componentes façam contato direto com o solo, e assim o o líquido chorume, segue para ser acomodado em um reservatório. Ele deve ser coletado já nos primeiros dias, num período mais intenso entre os três meses, pois, quanto menor o tempo de processo, mais material é disponibilizado. Após esse tempo de formação da compostagem e o próprio chorume são recolhidos e destinado para a área rural sendo utilizado pela agricultura como adubo para qualquer tipo de produto agrícola”, comenta.
O serviço de resíduos sólidos da capital funciona em forma de tríplice coleta e respectivos destinos. A compostagem segue para a adubação, o material reciclável, como plásticos, papeis, vidros e outros são destinados às cooperativas de reciclagem e o rejeito, material que que não apresenta nenhuma forma de reutilização, como os de banheiros e cozinhas não orgânicos, segue, para um aterro sanitário, em Biguaçu. “Temos a intenção de trabalhar na coleta de resíduos sólidos de Sombrio da mesma forma, sobretudo, porque a área rural é bem próxima e vamos buscar implantar nessas unidades rurais por meio de nossa logística, ou seja, levar o material até estas unidades para ser realizada a compostagem nestas propriedades. Cada litro de chorume cabe cinco de água, o que rende muito em termos de adubação. Queremos buscar nos adequar à Lei n. 12.305/10 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis”, finaliza Celso Rogério de Souza.
Além do cuidado com o meio ambiente, a prática pode gerar nova cultura de adubação e geração de empregos. Além desses benefícios, pode reduzir de forma significativa o volume de resíduos que irá para o aterro sanitário, hoje situado em Içara, gerando economia para o Município.