Está na pauta do futuro governador Jorginho Mello (PL) a criação de estruturas regionais de governo. A quantidade, fala-se em cinco, por enquanto, e a forma de atuação ainda não estão definidas, porém é um assunto que passou a ser recorrente nos bastidores da transição.
Se a tese passar para a prática, o futuro governador poderá incorrer em seu primeiro erro de gestão. O modelo de descentralização, criado pelo ex-governador Luiz Henrique da Silveira (MDB) sucumbiu. Quando o atual governador Carlos Moisés assumiu e pôs fim às Agências, ex-Secretarias Regionais, ninguém, a não ser quem ocupava cargos nas estruturas lamentou. Foi justamente este movimento que contribuiu para que a atual gestão garantisse a fluidez no caixa e a realização de diversas obras.
Com a tecnologia nas comunicações e num Estado territorialmente pequeno, o governo não precisa dessas estruturas para funcionar. Apenas para fazer política a acomodar aliados. Por ter sido eleito sem coligações, apenas com a força do PL , leia-se do presidente Jair Bolsonaro, Jorginho não deve a nada ninguém. Logo, não há justificativas plausíveis para o retorno nas estruturas regionais
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