Além da anfitriã, a prefeita Gislaine Cunha (MDB), que recebeu Jorginho Mello (PL) pela segunda vez em praticamente cinco meses de mandato, apenas outros três prefeitos "comprometeram" o almoço de domingo para prestigiar a vinda do governador a Sombrio: os vizinhos Almides Roberg (PSDB), de Santa Rosa do Sul; Everaldo Kekinha (PSDB), de Balneário Gaivota; e Paulo Delavecchia (MDB) de Ermo. O baixo número de prefeitos chamou a atenção e ligou o sinal de alerta na equipe de Jorginho.
O motivo da "baixa adesão" seria a dificuldade que os prefeitos estão encontrando para acessar os recursos já conveniados pelo governo anterior, de Carlos Moisés (Rep). Há casos em que para pagar a última parcela, o governo de Jorginho está exigindo uma nova celebração de convênio, o que burocratiza e dificulta a vida dos gestores municipais.
Para driblar o incômodo o governador anunciou em Sombrio que fará encontros regionais com os prefeitos nas sedes das associações municipais, para discutir as prioridades. Na Amesc, a reunião com os prefeitos deve acontecer em duas semanas. Pelo que ouvi, os prefeitos desejam que seja dada continuidade aos convênios e obras já autorizadas, para aí sim lutarem por novas demandas.
Ninguém mais tem paciência para elencar as obras de sempre que já estão na ponta da língua da imprensa e de todos que vivem o cotidiano da política regional. Depois de fazer "caixa" por cinco meses, a expectativa dos prefeitos é que os recursos voltem a ser liberados a partir de junho, já sem as digitais do antigo governo estadual.
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