Durante a assembleia ordinária do mês de abril, os prefeitos da AMESC (Associação doas Municípios do Extremo Sul Catarinense), receberam as recomendações técnicas do CER AMESC (Comitê Extraordinário Regional covid-19) que tratam sobre velórios, entre as pautas debatidas.
Sobre este assunto, o coordenador do CER AMESC, secretário de Saúde de Jacinto Machado, Adilson Piva, observou que algumas medidas devem ser adotadas na execução das atividades do Serviço Funerário Municipal, mesmo para o óbito que não teve como suspeita ou causa a covid-19, como forma de evitar o contágio, durante o tempo de distanciamento social por causa da pandemia.
Entre os itens sugeridos está: velórios com até cinco horas de duração; alimentos e bebidas estão proibidos de serem servidos e consumidos durante o velório; proibição de realização de velórios em residências e em ambientes com área inferior a 30m² e os presentes no velório não podem ultrapassar o número de dez pessoas ao mesmo tempo. Na lista também se sugere que idosos com mais de 60 anos, portadores de doenças crônicas e imunodeprimidos, gestantes, lactantes, crianças com até 12 anos, pessoas com sintomas de problemas respiratórios como febre, tosse, dor de garganta, coriza ou congestão nasal, não devem ir aos velórios, mantendo o isolamento social.
Com referência aos óbitos suspeitos ou confirmados decorrentes de COVID-19 com transmissão ativa do vírus (que se encontram em isolamento ou quarentena), não poderá ser realizado velórios e a urna funerária deverá ser encaminhada diretamente ao seu local de destino com a presença apenas dos familiares, em ato breve de sepultamento.
O presidente da AMESC, prefeito de São João do Sul, Moacir Francisco Teixeira, lembra que agora cada município pode adotar as recomendações recebidas na íntegra, em partes ou não adotar. “Os técnicos que participam do CER fazem o embasamento e agora cada gestor municipal faz sua análise conforme a realidade”.
Moacir adianta que na reunião os prefeitos ainda organizaram os detalhes sobre o empréstimo dos equipamentos que estão sendo adquiridos pelos municípios para ampliar os leitos de UTI no Hospital Regional de Araranguá, dentre outros assuntos da rotina municipalista.