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Foto do escritorJarbas Vieira

Polêmica na sessão da Câmara de Gaivota...



A última sessão da Câmara de Vereadores de Balneário Gaivota terminou com polêmica, com parte do público acusando o presidente da Casa, Fernando do Tide (PSL), de ditador.


O momento de descontrole ocorreu durante a votação do Projeto de Lei para viabilização do Parque Industrial, em Lagoa de Fora. Segundo o presidente da Casa, ele colocou o projeto em discussão e aguardou por seis segundos. Como ninguém se manifestou, ele passou a presidência para o vice, usou a tribuna e fez suas ponderações. A partir daí, o vereador Felipe Santos (PSDB) também quis participar da discussão do projeto, o que não foi permitido por ele, colocando o projeto em votação. Foi o estopim para a gritaria registrada em vídeos que circulam pelas redes sociais.


No entendimento do presidente, ele é o último a discutir sobre as matérias. Uma espécie de prerrogativa do cargo. De fato, este é um expediente comum nas maiores das sessões acompanhadas pelo site, embora não possa dizer que está amparado por lei. Já o vereador Felipe Santos discorda e diz que de acordo com regimento interno da Casa, um projeto só pode ir a votação quando o momento de sua discussão termina, ou, ninguém se manifesta. Como o presidente usou a palavra, em seu entendimento, abriu-se a possibilidade para os demais participarem. Para ele, seis segundos é um intervalo muito curto. “Tanto que após a confusão ele permitiu que eu me manifestasse”, argumenta.


O presidente da Casa rejeita o rótulo de ditador, diz que segue o ordenamento legal e que lamenta o episódio. Também é preciso pontuar que, por Lei, o público não pode se manifestar durante as sessões, diferente do que ocorreu neste caso.

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