Em almoço nesta segunda-feira, 4, no Majestic Palace Hotel, o presidente do MDB de Santa Catarina, Edinho Bez, e o ex-senador, Neuto de Conto, trocaram informações sobre a política estadual e nacional. Na conversa de duas horas avaliaram as possíveis coligações ou o lançamento de chapa pura a partir da convenção dia 23.
"Emedebista histórico, Neuto de Conto pode nos ajudar a construir um projeto que agregue todo o partido. Nós fizemos uma avaliação do cenário das eleições e o fortalecimento da sigla neste pleito de 2022. O MDB está acostumado com embates internos e por isso somos o maior partido e o mais democrático do Brasil", destacou o presidente Edinho Bez. "A democracia nos ensina que quando não se entendem individualmente tem de se discutir coletivamente, principalmente pela convenção. Eu sou um democrata e a convenção dará o destino para a união do partido, para a força do partido e certamente para a unidade do partido. Com esses companheiros históricos penso que teremos boas chances de voltar ao governo catarinense", emendou Neuto de Conto.
Antes disso, no sábado, em Araranguá, em entrevista exclusiva ao site, o pré-candidato Antídio Lunelli colocou na conta dos caciques uma parcela da dificuldade de o MDB formar novas lideranças estaduais.
"Nós somos um partido grande, um partido com 56 anos de história em Santa Catarina. O problema do MDB é que os caciques do nosso partido não deram oportunidade para a renovação, e nós representamos a renovação. Política não pode ser de profissão, temos que dar a nossa contribuição e dar oportunidade para os demais, para que jovens possam assumir também. Nós representamos a renovação, juntamente o Tiago Zilli aqui, somos pessoas da iniciativa privada, homens de espírito público dando a nossa contribuição para Santa Catarina", comentou Antídio.
Com caciques e novas lideranças na política estadual, o maior partido do Estado busca um consenso para o pleito deste ano. Porém, é cada vez mais difícil crer que a siga sairá unida deste imbróglio.
