top of page
  • Foto do escritorJarbas Vieira

Gaivota: Vereadores de situação deixam sessão e aumentam turbulência política!



O prefeito Kekinha (PSDB) e o vice Jonatã (PSL) tinham em seu imaginário um início de ano perfeito para seus mandatos. Eleitos com votação recorde, junto com uma maioria de aliados na Câmara de Vereadores, projetava-se a tranquilidade necessária para a aplicação de sua forma de governar. Mas, a oposição, que tem papel relevante em qualquer democracia, conseguiu se organizar e aplicou a dupla uma primeira derrota ao eleger o vereador Fernando do Tide (PSL) como presidente da Casa, para um mandato de dois anos, ocupando os demais espaços da mesa diretora.


A partir daí, o projetado voo em modo cruzeiro passou a sofrer turbulências, a última por conta da reposição salarial, que o prefeito, amparado por decisões superiores ligadas ao momento da pandemia pretende não dar em 2021. O presidente do Legislativo, e a oposição, resolveram comprar a briga dos servidores pela reposição, formando o cenário de intrigas.


Na sessão de ontem, o vereador Felipe Santos (PSDB) foi o único da situação a discursar e reclamou de o presidente ter enviado áudios falando em fazer protestos com carro de som, em frente a prefeitura, pela reposição. Segundo Felipe, ele não poderia falar em nome de todos os vereadores. Depois disso, abandonou a sessão, seguido pelos colegas de bancada. Detalhe: sessão que ocorria a portas fechadas por conta de um decreto baixado pelo presidente, mas que era acompanhada por populares do lado de fora da Câmara.


Sobre todo o imbróglio, seguem algumas observações:


- O prefeito Kekinha, de fato, por lei, está autorizado a não conceder a reposição, mas trata-se de uma opção, e não uma obrigação. Em Sombrio, por exemplo, a reposição já foi aprovada e repassada aos servidores.


- O valor de cerca de 5% praticamente compensa as perdas com inflação e aumento do custo de vida. Não é nenhum favor e é preciso lembrar que o funcionalismo é quem move o serviço público, com atendimento na ponta, à população.


- Executivo e Legislativo precisam dialogar mais e brigar menos. Divergências podem e devem existir no campo democrático, porém é preciso bom senso das autoridades. Incentivar pessoas a protestarem na Câmara, ou pagar carro de som para protestos na frente da Prefeitura não parece ser o caminho para Poderes tão próximos, literalmente falando.


- O presidente do Legislativo precisa reabrir as sessões ao público, com limites para a segurança de todos. Sessões fechadas com gente aglomerada na rua é um escárnio. Em contrapartida, a população tem o dever de se comportar nas sessões, acompanhando em silêncio, não prejudicando o trabalho dos vereadores.


- A atitude do vereador do Felipe e dos demais parlamentares, que abandonaram a sessão, também foi desrespeitosa e em nada dignifica o cargo para o qual foram eleitos. Faltou maturidade ao jovem e promissor parlamentar.


Logo - Sicoob Credija colorida.png
Professoras Jéssica e Kelly.jpg
Toninho.jpg
bottom of page