Com sete candidaturas de partidos com representação política, a eleição para o Governo do Estado se desenha como a mais difícil de história. Não falo em termos percentuais, já que a disputa de 2022 pode não ser tão apertada como a de outros pleitos. A referência é pela quantidade, diversificação e o peso dos candidatos.
Pelo campo da direita, dois senadores: Jorginho Mello (PL) e Esperidião Amin (PP), este ex-governador por dois mandatos, além de um promotor de justiça, Odair Tramontim (Novo). Ao centro o atual governador, Carlos Moisés (Rep) e o ex-prefeito da Capital, Gean Loureiro (UB), turbinados com MDB e PSD na majoritária, respectivamente. Pela esquerda dois ex-deputados federais, bem avaliados em sua regiões: Jorge Boeira (PDT) e Décio Lima (PT). Ou seja, até mesmo para aquele eleitor mais inclinado ideologicamente, há opções a serem analisadas em todos os perfis.
Com isso, os candidatos terão um desafio a mais para convencerem o eleitor que, em contrapartida, não pode reclamar de falta de opções.