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  • Foto do escritorJarbas Vieira

Eleição em novembro prejudica período de transição para os eleitos



Em uma eleição normal, realizada no primeiro domingo de outubro, o prefeito ou prefeita eleita tem tempo para comemorar, descansar e só depois começar a pensar na transição do poder. São quase três meses entre a vitória nas urnas e a posse de fato. Com o pleito realizado em 15 de novembro, como o deste ano, este período diminuiu para 46 dias, o que já faz com que alguns eleitos tenham que correr contra o tempo para conseguirem uma mínima organização para suas posses.


Em governos de continuidade, tudo será mais fácil. Prefeitos reeleitos (Gaiola em Jacinto, Betinho Biava em Timbé, Éder Matos em Meleiro e Moacir Teixeira em São João do Sul) seguirão suas rotinas. Aqueles que fizeram sucessores já estão abrindo as portas do Executivo, casos de Sombrio, Ermo, Morro Grande. Em Praia Grande e Maracajá, também há sintonia entre os prefeitos que deixam os cargos e não foram a reeleição e os eleitos. O problema é para àqueles que elegeram-se pela oposição.


Separados em grupos, vejo mais dificuldades nesta etapa para os prefeitos eleitos de Balneário Gaivota, Passo de Torres, Araranguá e Turvo. Além de derrotarem projetos governistas, os eleitos não possuem grande experiência do dia a dia de uma prefeitura. Logo, quanto antes puderem trabalhar e se inteirar melhor serão seus resultados. Destes, Cesar Cesa (MDB) já foi vice-prefeito, porém a relação na época com Mariano Mazzuco (PP) foi bastante conturbada e o prefeito eleito nem chegou perto da famosa caneta.


Já Almides Roberg (PSDB) em Santa Rosa do Sul e Evando Scaini (PSL) em Arroio do Silva estão mais tranquilos. Almides, como ex-braço direito do prefeito Nelson Cardoso (PSD) conhece como poucos o funcionamento da prefeitura. Evandro, como ex-prefeito por dois mandatos, bastante recentes, também guarda na memória todos os detalhes.

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