A campanha para o Governo do Estado começou a mil. Assim que findou o prazo para convenções três debates foram realizados com a presença dos sete principais candidatos: um no sábado e dois na segunda-feira. Nesta arrancada é possível perceber as preferências e os antagonismos que refletirão em apoios num eventual segundo turno, ou, na reta final do primeiro turno, onde o voto válido pode surgir.
Por liderar as pesquisas e ser governador, Carlos Moisés (Rep), foi o mais visado, o que é natural. Houve duelos dele com Jorginho Mello (PL), normal, e também com Gean Loureiro (UB). Os cutucos de Gean e Moisés foram os mais acirrados. Mas também houve entreveros entre Gean e Jorginho. Nitidamente, Jorginho e Gean pretendem tirar votos de Moisés e também, um do outro.
O embate entre Décio Lima (PT) e Jorginho Mello (PL) pouco ocorreu. Quem esperava ver uma estadualização do acirramento entre Lula e Bolsonaro se decepcionou. Esse papel ficou mais com o Promotor Odair Tramontim (Novo) que foi quem mais rivalizou com o petista. Aqui é preciso abrir um parênteses. Poucos devem bater em Lima neste primeiro turno, já que ele seria o adversário ideal para os demais num eventual segundo turno, haja vista o conservadorismo do eleitorado catarinense.
Esperidião Amin (PP) foi o mais cauteloso. Deu seu recado mas não bateu de frente com ninguém. Até acenou, de leve, para o governador Moisés. Experiente, o ex-governador sabe que este não é o momento para se fechar portas e, com tantos adversários, não se deve desperdiçar munição tão cedo....
