Em sua passagem por Meleiro, no final de semana, o senador Jorginho Mello (PL) entregou um cheque de R$ 1 milhão ao prefeito Eder Matos, relativos a emendas parlamentares de sua autoria. “Esse cheque tem fundos porque veio do presidente da república. Sempre seremos parceiros de Meleiro”, disse o senador.
O cheque "personalizado" é uma tentativa do marketing para fazer frente aos milhões do governador Carlos Moisés (Rep), distribuídos a rodo em sua última passagem pela Amesc.
Nesse quesito a tarefa do senador é inglória. Primeiro porque os recursos destinados por Moisés para as prefeituras da região não encontram parâmetro na história recente. Segundo, porque o próprio Governo Federal, do qual Jorginho é defensor ferrenho, tem muito pouco serviço prestado a região, tanto que a única obra federal em curso, a Serra da Rocinha, precisou de aporte de R$ 15 milhões do Estado para não parar. Aliás, são quase quatro anos de mandato sem que o trecho, iniciado no governo Temer, esteja concluído, muito por culpa do DNIT catarinense.
É claro que Jorginho tem méritos em conseguir liberar suas emendas e isso ajuda a acalentar os aliados. Entretanto, melhor para o senador será investir no discurso ideológico, pois no comparativo dos milhões, a disputa será desigual.
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