A vitória de Udo Doeher sobre Antídio Lunelli na convenção do MDB resultou na principal notícia com relação ao pleito deste ano. Não que as demais convenções não tenham suas respectivas importâncias, mas a disputa emedebista era a que, de fato, apontava para uma resolução, pondo fim ao dilema interno do partido. Hoje, 25 de julho, ainda há dúvidas em praticamente todas as chapas.
Moisés (REP) e Antídio (MDB) com Celso Maldaner (MDB) ao Senado ainda conseguirão agregar mais partidos ao projeto que conta com o Podemos e o PSC? O governador ainda mira o PSDB, porém não tem mais vagas na majoritária para oferecer... Já no MDB, Antídio assimilará a derrota, ou, exercerá fortalecerá algum outro projeto?
O Progressistas de Esperidião Amin vai mesmo bancar uma candidatura própria? O histórico de refugos do senador deixam margem para dúvida. Na composição de hoje estariam o PSDB, que mandou representantes para a convenção do PP, compondo como vice e o PTB, de Kenedy Nunes, que pretende disputar o Senado.
A chapa de Gean Loureiro (UB), Eron Giodani (PSD) e Raimundo Colombo (PSD), primeira a ser anunciada, ficará assim até a data de registro. Eron é um político de bastidores e sempre pairam dúvidas se ele pode, ou não, ceder o posto para uma ampliação da chapa. De novo o PSDB aparece nesse cenário, tendo inclusive conversas recentes de Júlio Garcia (PSD) e Clésio Salvaro (PSDB) neste sentido. Aliás, qual será o posicionamento do PSDB diante de todas essas possibilidades?
Jorginho Mello (PL), que ainda não tem vice, vai manter a candidatura até o final. Seu principal ativo, o presidente Jair Bolsonaro, não irá se comprometer diretamente com nenhum projeto no Estado. As conversas com Esperidião Amin sempre acabam abastecendo os boatos de que um pode abrir mão em favor do outro.
Na frente de esquerda, com o aceite de Dário Berger (PSB), em concorrer ao Senado, Décio Lima (PT) teve sua vida facilitada. O PDT embarcará num projeto próprio com Jorge Boeira ou aceitará indicar o vice da chapa? Definição deve ocorrer nessa semana.
Fechado, fechado mesmo, só o Novo, com Odair Tramontim e Ricardo Althoff.
