A cerimônia de posse do novo chefe de gabinete da prefeita Gislaine Cunha (MDB), o ex-vereador Lucas Coelho (MDB), é mais fácil de ser explicada partindo de seu fim. Aliados, com exceção do União Brasil, vereadores, e o vice-prefeito Jeriel Isoppo juntos para a mesma foto, de mãos dadas, orquestrados pelo ex-prefeito e presidente do MDB, Zenio Cardoso. Esta era a imagem de união que o governo queria transmitir para suplantar o episódio da assinatura das ordens de licitação, da última semana, com ausência dos vereadores e do vice.
O ingresso de Lucas no governo já era ensaiado há bastante tempo, inclusive com possibilidades do ex-vereador assumir a secretaria de Administração e Finanças. Acabou ficando, por hora, na ante-sala. Sua missão, confidenciada pela prefeita em seu discurso, é ajudá-la a fazer política. Há menos de um ano do pleito, esta é uma necessidade da gestão, que tem perdido aliados. Com Lucas em campo e Zenio cada vez mais atuante fora dele, o governo Gislaine vai ficando com mais cara de MDB.
