Se o Brasil quiser passar com o mínimo de segurança pela guerra contra o coronavírus precisa investir maciçamente em testes, rápidos e eficazes. Sem esse mapeamento, é difícil fazer qualquer prognóstico.
Atualmente, os testes são feitos apenas em pacientes que estão internados, em situações mais graves. Então, o número de casos do momento se reflete ao de pessoas que contraíram o vírus 10, 15 dias atrás. Fica difícil para qualquer governante saber se é o momento de uma abertura das atividades ou de se manter o isolamento. Não há como precisar como a curva de contaminação se comporta. E num cenário de incerteza, a cautela ainda é o melhor remédio.