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Bolsonaro sendo Bolsonaro, Moisés sendo Moisés!

Jarbas Vieira

Presidente Jair Bolsonaro segue sua política de enfrentamento em meio a crise do Coronavírus. Além dos governadores de São Paulo e Rio de Janeiro, colocou também Carlos Moisés (PSL), governador de Santa Catarina, em sua lista, cada vez maior, de adversários. Criticou-o nominalmente por ter implantado a quarentena no Estado, lembrando-o que Moisés elegeu-se em sua aba, logo deveria seguir sua linha, contrária ao confinamento.

Chamado publicamente para o embate, o que o governador fez? Nada. Ao invés de polemizar, preferiu lembrar o mandatário brasileiro que o Estado precisa de mais investimentos na saúde, e que o Governo Federal é responsável por isso. “Não é hora de brigas políticas”, disse o governador.

Na opinião deste site, Bolsonaro tem sua estratégia política formatada para a crise e pós-crise do coronavírus. Critica o isolamento, faz guerra contra a imprensa e os governos estaduais, mas deixa seu Ministério da Saúde livre para aderir e incentivar a política de isolamento, única medida eficiente para contenção da pandemia. Depois, quando a economia quebrar, e ela vai quebrar só que com um número de mortos exponencialmente menor, ele virá como dono da verdade e jogará a culpa no colo de seus adversários: os governadores (Dória e Witzel que têm pretensões eleitorais) e na imprensa que, como costuma dizer, propagou a histeria. Uma estratégia indigna, porém, aparentemente eficiente.


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