Pré-candidato a prefeitura de Araranguá, o presidente do IMAS, Ricardo Ghelere, fez um movimento importante no para a corrida eleitoral. Deixou o PSL e filiou-se no PRTB, partido do vice-presidente Hamilton Mourão. Em contato com o site, o pré-candidato pontuou alguns fatores que motivaram a troca.

Ricardo decidiu permanecer no PSL por entender que o novo partido do presidente Jair Bolsonaro, Aliança pelo Brasil, não estaria apto para o pleito deste ano. Nesse ponto a leitura foi correta. Porém, de acordo com ele, as ações do governo Carlos Moisés passaram a ser contrárias ao seu pensamento, como a indicação da deputada Paulinha (PDT), partido de esquerda, para a liderança do governo. A falta de respaldo do governador também foi levada em conta: “Não fui chamado para nenhuma reunião na capital, enquanto que outras lideranças que estavam em palanques contrários em 2018 já estiveram lá. Mesmo caso do nosso suplente de deputado, Rodrigo Turatti, que está esquecido pelo governo. No fim, estava sendo questionado por concorrer pelo partido de alguém que não apoia nosso presidente e não tendo nenhum respaldo por isso”, comentou.

A escolha pelo PRTB visa, primordialmente, manter a veia bolsonarista de sua candidatura, algo que estava em risco no PSL catarinense. “Todos sabem que há muito tempo sou de direita e defensor do governo Bolsonaro, mesmo quando ele era um candidato visto por muitos, sem chances de vitória. No PRTB estaremos mais firmes nessa disputa”, finalizou.