A mudança na Lei Eleitoral que pôs fim as coligações para eleição proporcional vem fazendo com que as siglas de pequeno e médio porte tenham trabalho para formar chapas em condições de eleger pelo menos um representante. No PSD de Sombrio, que hoje possui três vereadores, a luta é pelo não esvaziamento da sigla.
Na última segunda-feira, após a sessão que culminou com a posse de Cacai Amorim para um período de 70 dias, o partido se reuniu contando com a presença de Beno Martins, coordenador regional da sigla, e que estava no ato representando o gabinete do deputado estadual, Júlio Garcia (PSD). O presidente da sigla, ex vice-prefeito Valmir Daminelli, disse antes ao site acreditar ainda ser viável a formação de uma chapa. O fato de o PSD ter o presidente da Alesc e um deputado federal, Ricardo Guidi, ambos de Criciúma, faz com que a sigla tenha acesso a recursos para o Município, como já conquistados recentemente. Júlio deve vir a Sombrio para auxiliar na solidificação do projeto.
Os três vereadores em exercício já têm convites para mudarem de partido, na janela que será aberta amanhã. Nano Freitas irá para o PP. Além da questão eleitoral, ele trabalhou para o candidato Evandro Scaini em 2018, adversário interno de Júlio Garcia, que hoje dá as cartas no partido. Donisete Gubert já recebeu convite do MDB e analisa a possibilidade. Já Cacai Amorim, pouco depois de assumir foi convidado pelo PSDB, através de Bujão, para filiar-se no ninho.
Com Nando fora, para que o PSD possa ter uma chapa forte, é fundamental a permanência de Donisete e Cacai no partido. Outros nomes que estão mapeados para a disputa são o do ex-vereador Elisandro Guimarães, o Grosso, e do sargento Everaldo, o Dentinho, famoso no município pelo trabalho desenvolvido no Programa Proerd.