Iniciado o mês de fevereiro, é difícil fazer qualquer prognóstico da eleição em Santa Rosa do Sul. Isso porque, o campo está fértil para especulações e possibilidades. Quase tudo pode acontecer após o MDB ter se ofertado como possível vice do PP. A estratégia, até o momento inteligente, colocou uma série de interrogações dentro da coligação formada por PSD, PP e PSDB.

Os progressistas querem estar na cabeça, preferencialmente com o PSD de vice. O vice-prefeito Nelmo Emerim é o pré-candidato. No PSD, ouvindo as principais lideranças, não há esta intenção, apesar de que o prefeito Nelson Cardoso ainda não tenha se manifestado publicamente. Após o Carnaval há expectativa que ele clarifique o processo dando a sua opinião. A sigla tem os secretários Almides Roberg e Dorinha como pré-candidatos.

O PSDB, agora com a liderança forte da deputada Geovânia, que fez uma ótima votação no último pleito, também almeja entrar na majoritária e faz movimentos para buscar seu candidato em outra sigla até o início de abril. Se o nome agregar, os tucanos também podem contar com o apoio do MDB. Nesse caso, seria menos desgastante para os emedebistas apoiarem o PSDB do que o PP, por conta da histórica rivalidade. Se a investida tucana não vingar, a sigla deve priorizar ser vice de alguma das candidaturas. Talvez do MDB, que optaria mudar sua rota, caso verifique a divisão dos aliados.

Diante de tantos cenários, não é a toa que nos bastidores a política municipal fervilhe. E a tendência é a de que a temperatura só aumente...