- Jarbas Vieira
Coleta seletiva é iniciada em Sombrio
Com a realização em 2018 da 1ª Conferência Municipal do Meio Ambiente de Sombrio, uma das temáticas debatidas foi a questão dos resíduos sólidos, tendo como prioridade a implantação da coleta seletiva e a destinação correta dos materiais recicláveis. Neste ano, puxado pelo COMDEMA, Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, com a colaboração da ONG Aguapé, o tema começou a sair do papel e foi iniciada em novembro a coleta seletiva, neste primeiro momento como um projeto piloto nos bairros, São José, Nova Brasília e Januária.
São duas frentes de trabalho: A divulgação é realizada pelo COMDEMA, ONG Aguapé e Diretoria do Meio Ambiente e a Coleta e Destinação é feita pela COOPSUL e Paulinho Reciclagem. A princípio não há sacos padronizados. Os moradores poderão utilizar qualquer tipo de sacos, caixas etc. O diferencial está na disponibilização do material, que deverão ser nos seguintes dias: São José: segundas e quartas-feiras; Nova Brasília: terças e quartas-feiras; Januária: terças, quartas e quintas-feiras.
Já a divulgação foi iniciada com a distribuição de um panfleto nas sacolas dos supermercados dos bairros, no final da missa da Comunidade de São José e também na escola Protásio Joaquim da Cunha. Novas instituições serão visitadas e convidadas a fazer parte da distribuição dos panfletos colaborando na propagação do projeto de separação dos materiais recicláveis. Qualquer pessoa física, instituição ou empresa pode aderir ao projeto que tem por meta alcançar todos os bairros do município.
Para o presidente do COMDEMA, Edimilson Colares, o importante nesse momento é realizar a divulgação de forma constante para inserir na população a cultura da separação do material reaproveitável. Já os materiais que não podem ser aproveitados devem seguir para o aterro sanitário. “O Conselho fará um acompanhamento junto ao sistema de coleta de lixo da prefeitura, para conhecer o quanto de toneladas deixará de ser enviada ao aterro sanitário. Esse monitoramento vai mostrar o desenvolvimento do projeto, porque quanto menor for a quantidade enviada ao aterro sanitário, maior será a quantidade de materiais separados e reciclados. Toda a sociedade está convidada a agregar nesse projeto que construirá uma nova cultura de desenvolvimento sustentável para a nossa cidade”, comenta.