A decisão pelo afastamento dos cinco vereadores do MDB e PSB, somado ao afastamento já confirmado do vereador Fabiano Pinho (PSDB), causará um turbilhão de desdobramentos na Câmara de Vereadores de Sombrio. São tantos fatos, que é preciso classificá-los em itens para melhor entendimento. Entretanto, vale lembrar que os afastamentos já estão sendo contestados pelas defesas, o que pode fazer que tudo volte a ser como antes. Entretanto, segue a síntese do que acontecerá, mantido o atual cenário.
- Para que as sessões voltem a ser realizadas, será necessário que a Justiça Eleitoral proceda o novo cálculo do coeficiente eleitoral, excluindo os votos das duas coligações. Com apenas cinco vereadores, não há quorum regimental.
- Consumado o afastamento do atual presidente, Adenir Duarte, o Janga (MDB), o vice-presidente vereador Marcello Areão (PT) assumirá a presidência da Casa pelo período de até 30 dias, onde é obrigatória a realização de nova eleição para a mesa diretora. A nova mesa será empossada e terá um prazo pequeno de atuação, tendo em vista que, em dezembro, já será realizada a escolha da mesa diretora para o ano de 2020.
- Uma das beneficiadas com a definição será a suplente Marli da Saúde, que disputou a última eleição pelo PP. Entretanto, recentemente, ela foi filiada com pompas no MDB. É provável que os progressistas tentem requerer o mandato baseados na Lei de Fidelidade Partidária. Mas, há um porém. Fontes do site afirmam que o MDB não protocolou a ficha de filiação de Marli na Justiça Eleitoral. Caso isso se confirme, oficialmente ela ainda estaria filiada no PP.
- Além de Marli, cálculos extra-oficiais apontam para as posses de Nano Freitas (PSD), Edson Porrok (PP) e Juca (PP), João Roseno (PDT) e Tião Machado eleito pelo PDT, mas que estaria no PP.
- Já no campo especulatório, o vereador José Eraldo Soares, o Peri (PP), é apontado como favorito para assumir a presidência da Casa, fato inédito em sua carreira. Seria um aditivo e tanto em seu projeto de candidatura a prefeito de Sombrio. Para atual prefeito, Zênio Cardoso (MDB), a ascensão de Peri a presidência seria bastante desconfortável, tendo em vista que se trata de seu principal opositor no Legislativo.