Depois de ser criticado e ironizado pelo deputado estadual Jessé Lopes (PSL), de Criciúma, o governador Carlos Moisés (PSL) pediu oficialmente a direção nacional do partido a expulsão do partido a expulsão do parlamentar do partido. As críticas do parlamentar são pela retirada de isenções fiscais de diversos produtos, acarretando aumento no custo e, consequentemente, no preço destes itens ao consumidor. Porém, as falas na tribuna parecem ter incomodado menos que a “brincadeira” feita pelo parlamentar nas redes sociais, quando publicou uma foto colocando o quadro do governador, que tinha em seu gabinete, no chão, dizendo que ele estava de ‘castigo’. A repercussão negativa, ridicularizando o já frágil governo, foi a gota d’água para Moisés, que ameaçou deixar o partido caso a expulsão não se concretize. Independente de quem tenha razão, esta é uma ótima oportunidade para avaliarmos como pensam e agem as lideranças peesselistas. Se os “bombeiros”, sem qualquer trocadilho com a função de Moisés, não apagarem este incêndio o partido terá que decidir entre um deputado “bolsonarista raiz” e um governador avesso as práticas do presidente, mas que detém o comando do Estado. Saber se o partido optará por ‘valores’ ou ‘poder’ será um belo diagnóstico da legenda que de figurante passou a protagonista da política atual.