Apesar de ter permanecido na presidência do PSL, Lucas Esmeraldino, que por muito pouco não se elegeu senador, sai enfraquecido do processo de disputa pelo comando do partido. A decisão de formatar uma executiva provisória, válida por seis meses, com Lucas na presidência e participação dos deputados federais e estaduais no restante das funções foi ruim para a liderança do ex-vereador, o primeiro a acreditar no projeto do PSL no Estado, e positivo para os parlamentares eleitos que, estavam fora da executiva e, a partir do meio do ano, devem “tomar conta do campinho”. Como não participou da da reunião com o vice-presidente nacional do partido e nem se manifestou, publicamente, até o momento, fica nítida a impressão de que o presidente não digeriu o desgaste. Também, para o comando do partido havia pouco a ser feito. Os deputado federais que se rebelaram possuem votos no Congresso. E não há nada que o partido necessite mais para o momento em que o governo Bolsonaro precisa se estabelecer.
- Jarbas Vieira