Alguns exercícios de futurologia já começaram a ser praticados por militantes do MDB, após o resultado adverso da última eleição. Em pauta duas questões: Liderança estadual do partido e a preparação de um nome da região para a disputa da Assembleia Legislativa. Mauro Mariani é carta fora do baralho. O resultado ruim deste pleito descredencia o herdeiro da jaqueta de Luiz Henrique a disputar uma nova eleição. O nome mais forte, nesse sentido, é o do senador Dário Berger, ex-prefeito de Florianópolis e São José, dois dos maiores colégios eleitorais do Estado. Em 2022 Dário estará concluindo seu mandato na Câmara Alta. Até lá deve pavimentar o caminho de sua candidatura ao Governo, uma vez que será a liderança emedebista de maior destaque, nesse período. Na região, a sucessão do deputado estadual Manoel Mota também precisa ser planejada. A ideia é que ela acontecesse sem o hiato de um mandato, mas como Mota anunciou sua desistência em junho, houve pouco tempo para preparação. Um nome que sempre esteve em pauta é o do secretário regional Heriberto Schmidt. Porém, como ficará sem cargo a partir de 2019 pode cair no esquecimento.

Zênio é lançado pré-candidato

Durante a campanha do primeiro turno deste ano, em Sombrio, o prefeito de Turvo, Tiago Zilli (MDB), provocou o prefeito da Casa, Zênio Cardoso, ao lançá-lo como o nome do Vale para 2022. Disse em alto e bom tom para Vampiro e Ada de Lucca que o partido trabalharia por Zênio na próxima eleição. Respondendo a Tiago, Zênio disse que a partir de 2021 pretendia praticar a “netoterapia”, numa referência a dedicar mais tempo à família. Porém, algumas pessoas próximas lembram que Zênio também não planejava ser candidato a reeleição e acabou reeleito. Num cenário com Zé Milton (PP) concorrendo a federal, Zênio poderia garantir a manutenção de uma cadeira sombriense na Assembleia, bem como recolocar o MDB do Vale em posição de destaque.