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  • Jarbas Vieira

A armadilha no voto útil


Todo voto consciente é consistente. Não importa se ele vai para um candidato de direita, esquerda, centro, extremista ou moderado. Muito menos se o candidato escolhido irá perder, ou, ganhar a eleição. Digo isto, porque em toda escolha para governador ou presidente, surgem os candidatos e cabos eleitorais, de todos os lados, tentando aproveitar-se do eleitor menos convicto com a ladainha do voto útil. O voto só é útil quando ele representa a linha de pensamento do votante. Do contrário é um voto perdido. Mesmo que seu candidato não venha a ser eleito, ou, classificar-se para o segundo turno, é importante para a democracia saber qual o percentual da população ele conseguiu agregar com suas propostas. E esse dado é importante para o segundo turno, ou, até mesmo para que seu candidato avalie sua participação no próximo pleito. Não é o momento de votar em “A” para “B” não ganhar, ou, vice-versa. Isso é expediente para o segundo turno, onde apenas dois postulantes disputam sua preferência. A hora é de escolher o seu candidato e não o dos outros. Acredite: há opções paras todos os gostos: políticos profissionais, novidades, durões, paz e amor, conservadores, liberais... Difícil que algum deles não tenha o seu perfil. Não sou contra eleições serem resolvidas no primeiro turno. Desde que isso aconteça com votos de convicção. Agora, voto útil no primeiro turno é um expediente explorado por quem tem medo de aprofundar o debate e quer que o eleitor tome decisões precipitadas. É como quando você vai comprar um carro: o vendedor quer sempre aproveitar a empolgação para fechar negócio na hora, o que nem sempre é mais vantajoso para o cliente. Quem espera, analisa os prós e contras e verifica outras possibilidades, quase sempre faz um melhor negócio, diminuindo sua margem de arrependimento. Por isso não se deixe levar por frases do tipo: “Não vote nesse, ele não tem chances, tá muito abaixo nas pesquisas”, ou, “vamos votar nesse para acabar com a eleição no primeiro turno, pois não aguento mais falar de política”. Vote consciente e verifique qual o percentual da população pensa como você.


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