A relação entre os candidatos ao Governo do Estado e a Presidência da República, em Santa Catarina, é bastante confusa. Dos três principais candidatos ao governo, apenas Décio Lima (PT) é quem está fazendo campanha casada para o candidato a presidência da República, por enquanto, Lula (PT). Gelson Merísio (PSD) e Mauro Mariani (MDB) estão deixando seus partidos de lado e pensando exclusivamente em seus projetos. Merísio e o PP, por exemplo, cujos partidos estão na coligação de Geraldo Alckmin (PSDB) não sinalizam apoio ao tucano. O PP, inclusive, que tem a vice Ana Amélia, disse que não trabalhará pela coligação. No MDB, o samba do crioulo doido também está presente. Engana-se quem pensa que o partido apoiará o candidato emedebista Henrique Meireles. Pelo contrário, a ordem na turma do 15 catarinense é apoiar Alckmin, inclusive com declaração pública do governador Eduardo Moreira. Seria o “pagamento” pelo apoio do PSDB catarinense a Mauro Mariani. Traindo seus partidos, Merísio e Mariani não podem cobrar fidelidade de seus correligionários. E assim, devem provar do próprio veneno em doses ainda a serem registradas.