A passagem de Júlio Garcia pelo Tribunal de Contas do Estado, de onde saiu aposentado para concorrer novamente a Assembleia Legislativa, parece ter “turbinado” seus poderes políticos. Só isso explica algumas das suas recentes façanhas. Júlio está sendo atendido pelas duas coligações que disputam, com mais força, o Governo do Estado. Desde fevereiro o MDB assumiu o Governo do Estado. Mesmo assim, cargos de confiança do PSD no Sul continuam nas secretarias regionais, mesmo agora, com os dois partidos rivalizando a disputa pelo Executivo. Lideranças do MDB já tentaram solicitar os cargos ao governador que, aparentemente em dívida com Júlio, os mantém. Algo surreal. Gelson Merísio, candidato do PSD, é outro que se curvou aos desejos do ex-conselheiro do TCE, não registrando a candidatura de Evandro Scaini a Assembleia Legislativa. Evandro estava com campanha bem estruturada na região e havia rompido com a cunhada, Gisla Scaini, coordenadora da campanha de Júlio Garcia no Sul. Se duvidar, deve ter tido a garantia de Merísio que, se eleitos, será novamente presidente da Assembleia Legislativa, seu maior desejo.