Como se esperava, a sessão de ontem (6) da Câmara de Vereadores de Sombrio registrou um novo acirramento das questões envolvendo MDB e Progressistas, muito por conta das eleições e da decisão do TRE de cassar o mandato de cinco vereadores da base aliada, por conta da não participação efetiva das mulheres durante a campanha de 2016. Sobre esse tema alguns vereadores se manifestaram. O líder do MDB, Carlinho Gomes, foi mais sutil, afirmando que “se Deus quiser ficaremos aqui até 2020”. Já o líder do governo, Nego Gomes, foi mais direto: “Nós estamos com consciência limpa, foram as pessoas perseguidoras (numa referência ao PP) que entraram contra nós. Nós não somos culpados de nada”, enfatizou. O presidente da Câmara, Fabiano Pinho (PSDB), que não foi afetado por essa decisão também se manifestou. Disse confiar na justiça divina, repudiou a reportagem da NSC TV que editou sua fala em defesa dos parlamentares e lembrou que ninguém foi cassado por compra de votos. “Eu trabalhei para minha campanha. Confesso que não fiquei observando se a candidata A ou B, estava trabalhando. Com certeza, nenhum dos candidatos teve tempo para isso”, afirmou.