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Agora lançado oficialmente como pré-candidato do PSD ao Governo do Estado, o deputado estadual Gelson Merísio já pode ser cobrado por algumas de suas falas. A primeira, que me parece rasa, é tentar se passar como um candidato de renovação. Não é. Merísio é do PSD, foi presidente da Assembleia pelo PSD, tinha o cunhado secretário da Fazenda pelo PSD e só não tem forte mais influência no Governo porque Raimundo Colombo (PSD), pensando em seu próprio projeto, teve que renunciar para o vice, do PMDB. Dessa forma, Merísio é tão continuidade quanto o PMDB, sócio majoritário do PSD nos últimos anos. Outro ponto que o pré-candidato deve explicar é como pretende fazer cortes no governo, diminuindo cargos, quando ostenta orgulhosamente o apoio de outros dez partidos. O clichê de que todos estão preocupados com um projeto e não com cargos não convence. A história recente e a prática política comprovam de que o número de “cabides de emprego” é proporcional ao tamanho das coligações. São duas questões básicas, porém fundamentais para um candidato que almeja conquistar a confiança dos catarinenses.