Munidos de cartazes, servidores públicos municipais foram até a Câmara de Vereadores de Sombrio protestar contra a reposição de 1,8% aprovada na última semana. O índice corresponde a inflação oficial de 2017 e foi aplicado a todo o funcionalismo, com exceção dos professores que têm direito também a valores do Fundeb, gerando um aumento na casa dos 6%. O assunto tomou conta dos debates entre os vereadores. O vereador José Eraldo Soares, o Peri (PP), disse que não poderia votar contra o aumento, apesar de o índice ser considerado pequeno. Ele conclamou os funcionários a reivindicarem, junto dos vereadores, um valor maior: “Nós temos que reivindicar. Não precisa de greve, precisa de discussão. A arrecadação da prefeitura aumento e é possível conceder um ajuste maior”, comentou. Já o vereador Marcello Areão (PT) criticou a postura do sindicato dos servidores. Ele afirma ter tentado contato diversas vezes em fevereiro, mas não obteve retorno. “Temos que fazer essa mobilização em fevereiro, antes da matéria ser votada. Com ela aprovada, como está, o caminho se torna mais difícil”, argumentou. Já o vereador líder do Governo, Nego Gomes (MDB), de propôs a tentar uma audiência com o prefeito Zênio Cardoso (MDB), na próxima semana, para buscar um aumento maior. O presidente da Casa, Fabiano Pinho (PSDB), disse que quando recebeu a matéria da secretaria de Finanças, também argumentou que o valor era pequeno, porém “era isso ou nada”. “Não somos nós quem damos o aumento. O reajuste vem da prefeitura. Nós aprovamos porque não poderíamos rejeitar um aumento, por menor que seja”, completou.