A imprensa regional se disse impressionada “positivamente” com a sabatina do deputado estadual Gelson Merísio (PSD), pré-candidato ao Governo do Estado. Em síntese, Merísio falou em enxugamento da máquina (prometendo diminuir de cerca de 1.500 para 200 o número de cargos comissionados) e maior investimento em segurança, temas que, segundo especialistas, nortearão as campanhas deste ano, ao lado da saúde. Porém, como no campo teórico tudo é muito simples, é mais plausível que o eleitor se baseie nas ações do deputado quando presidente da Assembleia Legislativa. Apesar de ser um Poder mais simples de ser administrado, já que mesmo fazendo força para gastar, todo mês sobra dinheiro na conta, Merísio de fato fez uma gestão austera durante seu mandato de dois anos. Reduziu número de cargos comissionados, promoveu demissões incentivadas, e fez a devolução de R$ 100 milhões em sobras, referentes ao ano de 2015, a maior da história do Legislativo. Já em 2016, a economia foi bem mais modesta: R$ 30 milhões, sinal de que não conseguiu manter a "pegada" econômica do primeiro ano. Por enquanto esse é o único “cartaz” que se tem do pré-candidato. Mas, seu conceito ainda pode subir um pouco. Para isso basta que o cidadão acompanhe o Portal da Transparência da Alesc, em abril, e verifique seus gastos com diárias no mês de março. Se não receber “diárias” pelas estadas em Araranguá e Criciúma, aonde nitidamente veio fazer campanha, o pré-candidato poderá dar exemplo e ganhar mais uns pontinhos com o eleitorado.