Professor Nilson Costa, o Tainha (PSD), ex-gerente de Educação da ADR, quebrou o silêncio e falou a Rádio Araranguá sobre sua exoneração, junto com o ex-secretário regional, Ivan Avilla (PMDB), e do assessor Jurídico, Darlau Rovaris (PMDB). Sem papas na língua, colocou toda a responsabilidade na questão da interdição das escolas na secretaria de Educação. Garantiu que a ADR tinha feito e protocolado um check-list na secretaria, em Florianópolis, ano passado, cujos reparos, em todas as escolas da região custariam R$ 1,2 milhão. Agora, só para as escolas de Sombrio, serão gastos mais de R$ 400 mil. Na época o governo alegou que não havia dinheiro em caixa para os reparos. Disse que sua maior falha foi não ter ido a imprensa abrir a situação da falta de autonomia financeira do órgão. Na sua avaliação, a equipe exonerada serviu de bode expiatório para os verdadeiros culpados. O mais interessante é que Tainha sugeriu que se voltasse ao modelo anterior, com a Coordenadoria Regional de Educação, que tinha mais autonomia (financeira) que a atual gerência de Educação.