Em reunião realizada na manhã de sexta-feira, prefeitura, representantes da Associação de Estudantes Universitários de Sombrio (AEUS), vereadores e representantes das empresas que fazem o transporte particular dos alunos não chegaram a um acordo sobre o auxílio da prefeitura a Associação. O prefeito Zênio Cardoso (PMDB) manteve a proposta de ceder dois ou até três ônibus para o transporte dos universitários no período noturno. Nesse sentido a Associação deveria selecionar os alunos e cobrar uma mensalidade pelo serviço. O valor arrecadado seria utilizado para ajudar a custear as despesas dos demais, que não utilizarem os veículos. A AEUS alegou não ser viável juridicamente e mesmo que fosse feita uma consulta jurídica que apontasse a legalidade da operação, manifestou que será contrária a ideia. Mais tarde, em áudio enviado através das redes sociais, a presidente da Associação, Renilda Espíndola de Oliveira, abriu a proposta da prefeitura para os associados, pedindo que manifestassem sua opinião. No mesmo áudio ela fez uma acusação de que a proposta seria para beneficiar uma empresa de ônibus, já que a Prefeitura retiraria dois “amarelinhos” de circulação para atender os universitários. Em contato com o site, a prefeitura nega a acusação, afirmando que o transporte dos universitários será feito a noite, portanto não será preciso tirar veículos dos estudantes da rede municipal e estadual que são atendidos durante o dia: “A mim me pareceu má vontade. Eles não querem entender que não temos condições financeiras para repasse de dinheiro e que conseguiremos repassar dois, ou até três ônibus como solicitou o vereador Marcello. Vieram prontos para recusar essa proposta, alegaram ilegalidade para dizer não é após darmos a possibilidade de fazer a consulta jurídica final alegaram outro motivo, aí fica bem difícil. Eu quero ajudar, meu compromisso é com os alunos sombrienses e que eles tenham condições de buscar qualificação para suas vidas profissionais", afirmou o prefeito Zênio Cardoso (PMDB). No áudio, a presidente da Associação afirmou que o Ministério Público seria acionado na tentativa de manter o convênio na forma de repasse financeiro.