Mesmo com a crise, as cooperativas de crédito apresentaram crescimento no ano de 2016. Os resultados estão sendo expostos nas assembleias realizadas no primeiro trimestre de 2017. Assim como nos anos anteriores, mais uma vez se comprovou uma diferença acachapante no resultado das sobras do Sicoob Credija e do Sicoob Credisulca, as maiores do ramo na região. Sobras é o termo equivalente ao lucro (da iniciativa privada) do exercício utilizado pelas cooperativas. Enquanto o Credija registrou R$ 12 milhões em sobras, o Credisulca atingiu a marca de R$ 25 milhões. O detalhe é que as cooperativas têm praticamente o mesmo número de associados, que orbita na casa dos 30 mil. Isso significa que cada associado do Credisulca, que tem 19 agências (Na Amesc: Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Ermo, Meleiro, Morro Grande, Passo de Torres, São João do Sul, Turvo e Timbé do Sul) receberá o dobro dos associados do Credija que tem 17 agências (Na Amesc: Araranguá, Balneário Gaivota, Maracajá, Jacinto Machado, Praia Grande, Santa Rosa do Sul e Sombrio). A distribuição das sobras é feita de acordo com a movimentação de cada associado. Seria interessante a diretoria do Credija explicar aos associados na Assembleia Geral Ordinária, que será realizada amanhã em Jacinto Machado, o porquê de tamanha diferença!