A prestigiada posse do deputado estadual Valmir Comin (PP) na secretaria de Assistência Social pôs fim a um jejum do Partido Progressista. Já eram mais de 14 anos (desde 2003) sem espaços no Governo do Estado. Esta “seca”, inclusive, é um dos fatores apontados pela maioria das lideranças pela diminuição da força do PP no Estado, que já foi suplantado pelo PSD no número de prefeituras. Mesmo assim, não há motivos para comemoração antecipada. Pelo contrário, a orientação é redobrar a atenção. O espaço ofertado é pequeno, se comparado com os demais grandes. O PSDB, por exemplo, também ingressou no governo, mas comandando duas pastas com mais orçamento e impacto na vida da população: Turismo e Saúde. De nada adiantará aos progressistas esse ingresso se o resultado for coadjuvar na eleição de 2018. Para voltar a crescer, o partido precisa de mais, sem esquecer do pleito anterior, onde lhe prometeram uma mera vaga para um candidato ao Senado e, mesmo assim, foi abandonado, na véspera, pelo próprio governador.