Com a ajuda de um leitor, que preferiu não se identificar, trago aqui os números da eleição proporcional de Sombrio. A tabulação, sempre feita pelos líderes partidários, quase nunca chega ao conhecimento do eleitor. Interessante notar que o candidato Gilberto Oliveira (PP) fez mais votos que a nominata de candidatos a Câmara: 7643 contra 7283, uma diferença de 360 votos. Já as duas coligações proporcionais de situação e mais o PDT, que concorreu isoladamente, somaram 10.243 votos, contra 9.522 do prefeito reeleito Zênio Cardoso (PMDB), uma diferença de 721 votos. Outro detalhe a ser notado é que a diferença de quase 3.000 votos acabou ocorrendo na eleição proporcional e não na majoritária, como muitos esperavam. Foram 2.960 para ser mais exato. Fruto, da grande quantidade de candidatos lançados pelos governistas. Em contrapartida, apesar desta diferença, a vantagem da situação para a oposição acabou sendo a mínima: seis contra cinco. Isso ocorreu graças a teimosia do PDT em lançar uma chapa pura. Não há dúvidas de que se o partido tivesse coligado com uma das chapas, o placar seria de 7 a 4. Provavelmente o PDT também não elegeria um vereador. Nesse caso, quem perdeu foi o conjunto, foram os aliados. Não a toa, já começam a surgir cobranças sobre os responsáveis pela iniciativa.