Todas as lideranças progressistas com as quais conversei após o pleito deste ano foram unânimes. Apesar da boa votação para a Câmara de Vereadores, que culminou com a eleição de cinco vereadores (não é a maioria, mas muitos acreditavam que poderia ser menos), o partido terá que tomar uma postura diferente para a eleição majoritária. Ou seja, em 2020, o candidato, ou candidata, estará definido(a) com relativa antecedência. Os episódios vivenciados na pré-eleição deste ano não serão repetidos. Para isso, terá que haver organização a adoção de alguns critérios para esta escolha. O marco zero para o planejamento será a eleição de 2018. Para este pleito a meta será dar suporte ao projeto eleitoral do deputado Zé Milton. Apesar de muitos o incentivarem a buscar vôos mais altos, como a Câmara dos Deputados, o mais provável é que ele busque a reeleição. A partir de então, os nomes com real intenção de concorrer serão conhecidos internamente. Todos poderão trabalhar seus projetos, mas com prazos definidos. A intenção é chegar ao ano da eleição com o nome já definido, em comum acordo. Com isso será mais fácil a busca por aliados, além de compensar a falta de exposição pela redução do período eleitoral.