Definidos os onze vereadores de Sombrio que irão compor a próxima legislatura, começam as discussões e apostas sobre quem será o próximo presidente da Casa. A eleição, que ocorre no dia da posse de prefeito, vice e vereadores, é sempre envolta de grande expectativa, ainda mais quando o cenário aponta uma vantagem “apertada” para a situação (seis vereadores contra cinco). A tendência é que a base aliada tente reeditar o rodízio inédito, desta legislatura, que possibilitou a todos os vereadores governistas assumirem a presidência da Câmara por, pelo menos, seis meses. A exceção foi Cezar Luchina (PR) que ficou um ano e meio no cargo. Porém, o que se espera da oposição, é que de alguma forma tente quebrar a harmonia governista, de preferência, virando o jogo. Quem conhece um pouco da política municipal, sabe que o principal alvo será o vereador Fabiano Pinho (PSDB) que chegou a ter filiação anunciada pelo PP, mas optou por concorrer novamente pelo ninho. Porém, para chegar a fazer uma oferta ao tucano, os quatro vereadores do PP terão que se acertar com o petista Marcello Areão. Neste mandato, Marcello mostrou indisposição para determinados acordos, se lançando candidato na maioria das vezes, mesmo sabendo que não seria eleito. Se a oposição conseguir afinar o discurso pode dar trabalho ao prefeito Zênio Cardoso (PMDB). De qualquer forma, nunca é demais lembrar a capacidade de articulação política do peemedebista e o “poderio” que a "máquina" lhe confere. Perder a maioria e a consequente tranquilidade na Câmara de Vereadores, com certeza não está nos seus planos.