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  • Jarbas Vieira

O futuro dos futuros ex-prefeitos


Terminada a eleição e há menos de três meses de findar o atual mandato, é possível fazer uma análise preliminar a respeito dos caminhos a serem seguidos pelos prefeitos que encerram seus trabalhos em 31 de dezembro.

O derrotado: Único candidato a reeleição a não obter êxito na eleição de outubro, Juarez Godinho (PSD) deve encerrar sua carreira política. A derrota com uma diferença de 20% num colégio eleitoral pequeno como o de Passo de Torres mostra que o prefeito não formou uma base política sólida e, muito menos, agradou a população. Isso que o Município vinha de uma bagunça generalizada com a posse de seis prefeitos interinos no mandato anterior.

Os que não fizeram sucessor: Valcir Darós (Praia Grande), Eclair Alves (Timbé do Sul), Wagner da Rosa (Maracajá), Nei Zanatte (Meleiro) e Antônio de Fáveri (Jacinto Machado) terminam seus mandatos com portas abertas para 2020. Prefeitos reeleitos, todos possuem idade e condições políticas de pleitearem uma nova chance na eleição seguinte, oportunidade em que as memórias dos seus feitos ainda estarão vivas. O único nesse grupo “morto” politicamente é o prefeito de Araranguá, Sandro Maciel. O mandato confuso e abaixo das expectativas, que o fez nem tentar a reeleição, deve ser o último ato de um dos personagens mais presentes na recente história política da região.

Os que fizeram sucessor: Neste grupo há cenários bastante distintos. O prefeito João Rubens (São João do Sul), por exemplo, irá pendurar a chuteiras por convicção. Apesar de ter executado um mandato positivo, com diversas obras, o prefeito percebeu que seu caminho é seguir na iniciativa privada, fato que o fez abdicar da reeleição e costurar um acordo político com a oposição para eleger seu vice, Moacir Teixeira (PSD), deixando inclusive o seu partido (PMDB) fora da composição majoritária. Quanto aos demais, há grandes possibilidades. Ronaldo Carlessi (Turvo) só não será candidato a deputado estadual se não quiser. O PMDB do Vale clama por isso, e o prefeito tem condições políticas e financeiras para bancar o projeto. Além disso, Ronaldo é o primeiro nome do “prometido” governo de Eduardo Moreira (PMDB), em 2018. Pode optar por ser candidato a deputado, secretário de Estado, ou, os dois, caso os prazos lhe permitam. Outro que tem carreira política promissora é Evandro Scaini (Balneário Arroio do Silva). São três possibilidades. Evandro também é cogitado para bancar uma candidatura a Assembleia Legislativa pelo PSD. O crescimento do partido na região lhe credencia a isso. Porém essa hipótese só será discutida se o deputado estadual José Nei Ascari (PSD) resolver disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. A outra variável seria uma nova disputa no Arroio em 2020. Para isso, seria necessário que o Congresso termine com o instituto da reeleição, ou, que o prefeito eleito Mineiro da Farmácia resolva encerrar seus trabalhos. Por fim, mas não menos interessante, o nome de Scaini é muito bem visto por pessoas influentes de Araranguá para concorrer a prefeitura da Cidade das Avenidas em 2020. Com comércio na cidade e a ligação umbilical dos dois municípios (quantos araranguaenses veraneiam no Arroio?), sua candidatura seria bem aceita pela população. A aposta é no perfil dinâmico e arrojado do prefeito, algo que com certeza não será visto no mandato do prefeito eleito, Mariano Mazzuco (PP).


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