Alguns vídeos da campanha de Anísio (PMDB) e Rony (DEM), candidatos a prefeito e vice de Araranguá, têm chamado atenção pela estranheza. Das duas uma: ou trata-se de uma estratégia de marketing revolucionária, muito a frente do nosso tempo, ou de falhas da equipe está à frente da produção e edição dos vídeos. A primeira peça que destaco tem o candidato segurando uma xícara de café em uma das mãos e uma caneta com tampa na outra. Anísio falando com a xícara levantada, a frente da sua boca, e com a outra mão gesticulando com a caneta “cerrada” entre seus dedos ficou horrível. Mal se consegue prestar atenção na mensagem, tamanho o incômodo da cena. Nesse caso, falar com as mãos soltas, ou, com os braços sobre a mesa seria mais limpo e interessante. O outro vídeo é uma fala do empresário Cesar Cesa (PMDB), manifestando apoio a dupla. Araranguá e região sabem que Cesar tem dificuldade em criar uma relação de empatia com o eleitor. Gravá-lo com roupas pretas, num fundo branco, com tarjas pretas acima e abaixo não ajuda em nada nesse contexto. Pelo contrário, deixou a manifestação de apoio com um clima de velório. Mas, apesar de gritantes, estes estão longe de serem os principais problemas. Ontem, postei um comentário educado no referido vídeo, questionando o porquê da escolha do tom negro numa mensagem de apoio. Particularmente, não esperava uma reposta, porém não imaginava que o comentário fosse apagado. Este é o principal erro. Candidatos e “equipes” que não aceitam críticas, ou o contraditório, mostram que não estão devidamente preparados para atingirem seus objetivos.