Pelo que foi apresentado pela secretaria de Estado da Saúde ao prefeito de Araranguá, Sandro Maciel (PT), e ao diretor do Consórcio Intermunicipal de Saúde – CIS-Amesc -, Ricardo Ghelere, a proposta de passar a administração do Hospital Regional de Araranguá, ao Município, que por sua vez, a repassaria ao Consórcio, é no mínimo interessante. O modelo é semelhante ao aplicado na gestão da UPA 24 horas, que vem apresentando bons resultados. O Estado diz se comprometer em manter o valor de repasse, onze parcelas de R$ 3,9 milhões mensais, e sinalizou com a possibilidade de adiantamento de uma parcela. Ainda haveria o pagamento pela produtividade, que pode chegar a outros R$ 800 mil/mensais, que seria aplicado num fundo para rescisões. A municipalização da gestão poderia acabar com a celeuma das organizações sociais paulistas (primeiro o SAS agora a SPDM), que pouco se comunicam e muito menos prestam contas dos serviços prestados à região. Com o CIS-Amesc na gestão, os prefeitos e secretários de saúde poderão ter mais acesso aos números e, quem sabe, fazer o HRA atender mais e melhor a população da região. Como não será candidato a reeleição, o prefeito Sandro poderá fazer uma escolha técnica, sem preocupar-se com aumento ou decréscimo de sua popularidade.