Militantes e ex-militantes progressistas vêm colocando na conta do deputado estadual Zé Milton as dificuldades que o PP tem encontrado para definir uma candidatura consistente em Sombrio. A primeira alegação é de pouco interesse do parlamentar pela terra natal. O entendimento é de que o deputado poderia ter sido mais atuante em questões do Município. Mesmo que o governo seja do PMDB, ações de Zé Milton em Sombrio dariam visibilidade ao partido, o que acabou não acontecendo. A segunda crítica é quanto ao abandono de lideranças expressivas como Jéferson Raupp, hoje no PPS de Balneário Gaivota, Elias Ribeiro, que chegou a ser pré-candidato do PP em 2008 e se afastou da vida partidária, Valdemar Nazário, hoje diretor de esportes no governo de Zênio, o ex-vereador Paulo Humberto Borges, o Paulinho, hoje no PMDB, e o atual vereador José Antônio da Silva, o Zezinho, agora no PSB. O terceiro ponto é quanto a não concordância de Zé Milton em lançar sua esposa, Juçara Scheffer, como candidata. Na impossibilidade do próprio ser o candidato, muitos progressistas acreditam que a candidatura de sua esposa poderia mobilizar a militância e colocar o PP de volta ao páreo. Os mais “exaltados” ainda culpam o deputado e a cúpula do PP por não terem dado o respaldo necessário ao ex-prefeito, Professor Jusa, quando o processo relativo ao último ano de sua gestão chegou para análise do Tribunal de Contas. Para muitos o parecer pela rejeição das contas de Jusa foi político, uma vez que outros prefeitos, em situações semelhantes, tiveram suas contas com parecer favorável, apesar de algumas restrições.