O eleitor araranguaense tende a ter trabalho para escolher a melhor opção para o comando do Poder Executivo, em outubro. As opções que se apresentam momentaneamente não parecem capazes de pelo menos “vender” a esperança de dias melhores. O governo do prefeito Sandro Maciel (PT), possível candidato a reeleição, não decolou. Atrapalhado pela colcha de retalhos (partidários) que lhe fez ganhar o pleito de 2012 e pela derrocada do Governo Federal, o petista terá dificuldade para comprovar a execução de uma mínima parte do que fora prometido. O PP, favorito deste ano, está disposto a refazer Mariano Mazzuco prefeito, o que também, diga-se de passagem, não chega a empolgar. Basta lembrar a morosidade e a falta de dinamismo de seus dois governos. Pra fechar o cardápio temos o PMDB, que há décadas não comanda a cidade e está pretenso a lançar, de novo, Cezar Cesa. Sua única vantagem com relação aos anteriores é não ter tido a oportunidade de provar que pode fazer um bom governo. Porém, sua incapacidade de relacionamento com os diversos setores da sociedade, em especial com o próprio meio político, deixam dúvidas com relação a esta possibilidade. O mais surpreendente é como uma cidade populosa e plural, como a das Avenidas, não vislumbre olhares e personagens diferenciados, ficando as únicas “novidades” restritas ao posto de vice que, no final das contas, acaba quase sempre sendo decorativo.